Dieta Personalizada com Base no Seu DNA: Transforme os Seus Resultados

Aproveite o poder dos seus genes para criar uma dieta à sua medida e resultados duradouros.

Já tentou tipos diferentes de dieta para tentar manter ou atingir o seu peso ideal, mas nenhum parece funcionar? Não importa o quanto se esforça, parece que não está a fazer nenhum progresso? Questiona-se por que é que os seus amigos e conhecidos conseguem perder ou ganhar peso enquanto você não vê resultados com a mesma dieta?

Sabemos o quão frustrante pode ser esforçar-se e não alcançar os seus objetivos e como, a certa altura, a tentação de desistir se torna cada vez mais forte.

Antes de desistir, precisa de saber que o seu corpo absorve os nutrientes de forma diferente de todas as outras pessoas. O metabolismo das gorduras, dos hidratos de carbono e das proteínas não é o mesmo para todos nós. Cada pessoa é única!

O papel da nutrigenética na alimentação.

Partilhamos 99,9% das informações genéticas, mas é precisamente esse 0,1% que nos torna únicos e faz a diferença. Nesse 0,1%, encontram-se também as informações sobre a nossa predisposição genética para ganhar peso, emagrecer ou desenvolver distúrbios relacionados com a alimentação. A ciência que analisa essas diferenças relacionadas com a alimentação chama-se nutrigenética.

A boa notícia é que essas diferenças estão escritas nos nossos genes e é possível conhecê-las e quantificá-las. Com base nessas informações, será possível criar uma dieta personalizada baseada no nosso DNA e, o que é ainda mais importante, uma dieta eficaz do ponto de vista genético.

Os principais fatores genéticos que influenciam a alimentação e a nutrição

Entre os diversos fatores que influenciam a alimentação e, consequentemente, a dieta, encontramos o metabolismo das gorduras, o metabolismo dos hidratos de carbono, a deteção das proteínas e o sistema dopaminérgico.

  1. Como funciona o metabolismo das gorduras? As gorduras são um elemento fundamental da nossa dieta e constituem uma fonte de energia e calor para o nosso corpo. O processo responsável pela digestão e transformação das gorduras chama-se metabolismo das gorduras e é bastante complexo. Após ingerires alimentos gordurosos, o corpo reconhece-os e absorve-os no intestino. As gorduras são então utilizadas para formar tecido adiposo, que é uma reserva de energia para o corpo. Se o corpo precisar de calor ou energia, as gorduras são decompostas em substâncias mais simples para poderem ser utilizadas como fonte de energia, e não como reserva. Os processos de decomposição das gorduras em energia chamam-se lipólise e beta-oxidação, enquanto o processo de transformá-las em calor chama-se termogénese. Se esses processos não funcionarem corretamente, poderá desenvolver problemas cardiovasculares, obesidade ou diabetes.

  2. A importância do metabolismo dos hidratos de carbono. Os hidratos de carbono são o combustível do nosso corpo e constituem a principal fonte de energia de que o nosso corpo necessita diariamente. Existem dois tipos de hidratos de carbono: simples e complexos. Os simples, também conhecidos como açúcares, encontram-se em doces, alimentos processados e bebidas, e podem ser utilizados diretamente pelo nosso corpo. Os hidratos de carbono complexos, ou amidos, estão presentes em massas, algumas verduras ou cereais e, para poderem ser utilizados, precisam primeiro de ser digeridos e decompostos pelo nosso corpo. Tal como as gorduras, se algo não funcionar corretamente nesse processo, poderemos ter problemas com a sensação de fome, saciedade ou, por exemplo, uma maior vontade de comer doces ou petiscar entre as refeições.

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  1. A deteção das proteínas no nosso corpo.
    Os nossos sensores de aminoácidos, que são como os detetives das proteínas, desempenham um papel essencial na regulação do nosso apetite e sensação de saciedade. São como sensores que monitorizam cuidadosamente o nível de proteínas no nosso corpo. Quando esses sensores funcionam corretamente, ajudam as hormonas a fazer o seu trabalho e a fazer-nos entender quando temos fome ou quando estamos saciados. Portanto, é fundamental que esses sensores de aminoácidos funcionem sempre bem para mantermos o equilíbrio no nosso corpo.

  2. A importância do sistema dopaminérgico. O nosso corpo possui um sistema especial chamado dopaminérgico, que é responsável por muitas funções importantes. Ajuda a controlar o nosso comportamento, a produzir hormonas e a ter um bom funcionamento dos músculos. Além disso, está envolvido na forma como nos sentimos felizes e satisfeitos. Quimicamente falando, a dopamina é como um mensageiro que estimula as hormonas que nos fazem sentir felizes, proporcionam prazer, influenciam a nossa libido, apetite e metabolismo. Além disso, também ajuda a nossa memória a lembrar-se das coisas. Se o sistema dopaminérgico não funcionar corretamente, podemos estar mais propensos a desenvolver distúrbios alimentares, como comer impulsivamente ou sentir vontade de comer quando estamos tristes ou zangados.

Esses fatores são regulados por alguns genes que determinam o seu funcionamento, portanto, com um simples teste nutrigenético, poderá saber como o seu corpo lida com esses processos e ajustar a sua alimentação com base no resultado obtido.

A importância de uma dieta personalizada

Compreender a importância de conhecer as tuas predisposições genéticas relacionadas com a alimentação é fundamental para criar uma dieta personalizada e, assim, otimizar ao máximo os seus esforços e resultados.

Se souber que o seu corpo metaboliza rapidamente as gorduras ou os açúcares, então será capaz de gerir as quantidades dessas substâncias na sua alimentação para obter um equilíbrio saudável. Se souber que tem um maior apetite por proteínas, poderás incluir alimentos ricos em proteínas na tua dieta para te sentires mais saciado(a) e evitar excessos.

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Com o resultado da análise nutrigenética, receberá também conselhos práticos para criar um plano de alimentação personalizado e eficaz.

Com o nosso teste genético, receberá, juntamente com os resultados, algumas indicações práticas para gerir melhor a sua alimentação.

Conhecer-se a si mesmo e ao seu DNA é o primeiro passo em direção ao seu bem-estar e à prevenção de doenças.